São Paulo

Família de travesti morta a pauladas diz que vítima estava apaixonada por assassino

Jovem foi encontrada morta às margens da Rodovia Anhanguera, em Jundiaí (SP). Suspeito foi preso pela Polícia Civil e confessou o crime.

Diega foi morta a pauladas em Jundiaí. (Foto: Arquivo pessoal)
Diega foi morta a pauladas em Jundiaí. (Foto: Arquivo pessoal)
A travesti morta a pauladas no dia 26 de maio, em Jundiaí (SP), era apaixonada pelo suspeito do crime, segundo informou a família da vítima. Marcos Vinicius Zafalon, de 28 anos, foi preso na terça-feira (27) pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e confessou o crime.

O corpo de Diega, de 29 anos, foi encontrado às margens da Rodovia Anhanguera. Um motociclista que passava pela rodovia, no quilômetro 51, achou a vítima em um gramado, próxima de um pedaço de madeira com marcas de sangue.

Diega estava com o rosto ensanguentado e apresentava dois dedos da mão direita fraturados, além de hematomas nas costas e no tórax.

Uma das irmãs da travesti contou que ela frequentava os mesmos bares que o suspeito, por quem passou a sentir atração e de quem tentou se aproximar.

“Apesar do Diego esconder muita coisa da gente, nós sabíamos que ele fazia tudo por esse cara. Era apaixonado”, diz a irmã da vítima, Luciana Castro.

Marcos Vinicius Zafalon confessou o crime e disse estar arrependido. (Foto: Divulgação/DIG Jundiaí)
Marcos Vinicius Zafalon confessou o crime e disse estar arrependido. (Foto: Divulgação/DIG Jundiaí)

O crime
Em depoimento à polícia, o rapaz preso e que confessou o crime, alegou que era perseguido pela vítima.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) conseguiu na Justiça a prisão preventiva de Marcos Vinicius Zafalon. Segundo a polícia, a vítima foi espancada com um pedaço de madeira.

A família chegou a publicar uma foto de Diega nas redes sociais pedindo informações após o desaparecimento dela.

Após a prisão do suspeito, um vídeo gravado pelos policiais mostra a confissão do crime. Conforme o relato dele, a vítima morava no mesmo bairro e, além de declarações, Diega teria mandado presentes para Marcos.

O suspeito, então, foi tirar satisfação com a vítima em um forró, onde os dois discutiram. Já segundo a irmã de Diega, ele entrou no carro do suspeito perto de casa antes de ser morto.

“Ele [Marcos] esperou meu irmão sair do forró e chegar perto de casa para chamá-lo no carro. Meu irmão morria por ele, confiava nele e nunca imaginaria que seria morto”, lamenta Luciana.

O suspeito disse estar arrependido e foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista (SP). Em seguida, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP).

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2 comentários

  1. Se ela o perseguia, porque o mesmo não fez um B.O. para dar um banho de água fria nela e depois retirava.

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