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‘Ninguém solta a mão de ninguém’: Artistas LGBT falam em resistência

Famosos que saíram dos armários e apoiaram Haddad pregam também união e coragem.

'Ninguém solta a mão de ninguém' (Foto: Reprodução)
‘Ninguém solta a mão de ninguém’ (Foto: Reprodução)
Após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) como novo presidente do Brasil, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais famosos que apoiaram Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições se manifestaram nas redes sociais pedindo paz e anunciando “resistência” ao futuro governo. ​Muitos artistas, como as cantoras Daniela Mercury, Zélia Duncan, Marina Lima e os atores Luis Miranda, Carol Duarte e Nanda Costa, publicaram a frase “Ninguém solta a mão de ninguém”.

A cantora Pabllo Vittar, 23 anos, publicou em seu Instagram a foto de um arco-íris, símbolo da luta LGBTQI+, e escreveu: “Eu resisto”. Já o ator Luís Miranda pediu paz. “Que Deus nos ajude e traga consciência e paz a nosso povo brasileiro. Flores brancas para que não falte paz”, escreveu na legenda de uma foto de flores brancas. Depois, ele postou um vídeo do show de Roger Waters em que o público grita #EleNão.

'Ninguém solta a mão de ninguém' (Foto: Reprodução)
‘Ninguém solta a mão de ninguém’ (Foto: Reprodução)
Em seu Instagram, Marina Lima também postou uma imagem com a frase “Ninguém solta a mão de ninguém”. Cantora também comentou: “Somos muitos, somos íntegros. Viva o amor e a liberdade”.

Já a cantora Preta Gil lamentou a vitória de Bolsonaro, mas disse que seguirá na luta. “Um dia triste para a nossa história, mas muitas coisas eu não perdi: minha dignidade, minha força, meu caráter! Sigamos em frente lutando juntos sempre!”

A atriz Nanda Costa postou uma foto em que aparece subindo em uma árvore e escreveu: “Serei resistência de cabeça erguida. Hoje mais do que nunca.”

As cantora Zélia Duncan, Mel e o ator Silvero Pereira, publicaram uma frase da escritora Conceição Evaristo: “Eles combinaram de nos matar, mas nós combinamos de não morrer.” Zélia ainda complementou: “E ainda que as janelas se fechem, é certo que amanhece…”

Durante o dia de votação neste domingo, muitos artistas levaram livros às urnas como forma de protesto em favor da democracia. As obras escolhidas, em sua maioria, abordam temas dos direitos humanos e de luta social. “Crime e Castigo”, “Para Educar Crianças Feministas” e “Grande Sertão Veredas” foram alguns dos livros escolhidos pelos artistas.​

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