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Cubanos planejam casamento simbólico entre pessoas do mesmo sexo em Parada

Da Reuters

Foto: AFP Photo/Adalberto Roque

Mariela Castro, filha do presidente cubano Raúl Castro e diretora do Centro Nacional Cubano para Educação Sexual, participa de coletiva de imprensa em Havana, na terça-feira (5).

Ativistas cubanos liderados pela filha do presidente Raúl Castro, planejam realizar um casamento simbólico coletivo no sábado (9) para promover a aceitação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais num país que já foi notoriamente hostil em relação a eles.

A cerimônia será parte de uma Parada do Orgulho LGBT e será simbólica porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo é ilegal em Cuba, disse Mariela Castro a repórteres. Ela afirmou que o evento será simbólico porque a sociedade cubana ainda não está preocupada com plenos direitos às pessoas LGBTs.

“Não podemos fazer um casamento, mas queríamos ter uma celebração muito modesta de amor com alguns líderes religiosos”, disse Mariela, chefe do Centro Nacional de Educação Sexual e membro da Assembleia Nacional de Cuba. “No futuro, vamos ver o que mais podemos fazer.”

Os líderes religiosos cubanos que devem participar serão cristãos evangélicos, disse ela. A religião predominante de Cuba é o catolicismo romano. A cerimônia foi inspirada no casamento coletivo de mais de 100 casais no evento da Parada Mundial em Toronto, no Canadá, em junho do ano passado, disse ela.

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