Distrito Federal

Santa Maria, no DF, fica colorida com Parada LGBT e shows de Valesca Popozuda e As Bee

6ª edição do evento reuniu aproximadamente 12 mil pessoas na avenida central da cidade.

A cantora Valesca Popozuda fez show de encerramento da 6ª Parada LGBT de Santa Maria. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)
A cantora Valesca Popozuda fez show de encerramento da 6ª Parada LGBT de Santa Maria. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)

Santa Maria, no DF, recebeu sua 6ª edição da Parada do Orgulho LGBT na avenida central na tarde deste domingo (24) para cobrar políticas publicas e dizer não a LGBTfobia ao show de Valesca Popozuda e As Bee. Os organizadores estimaram que houve a participação de cerca de 12 mil pessoas.

A concentração começou as 14 horas no estacionamento ao lado da administração. No local, foi montado um palco, onde foram realizadas performances de artistas locais e shows da funkeira Valesca Popozuda e da banda carioca As Bee, atrações mais aguardadas do evento.

Grupo carioca As Bee, uma das atrações mais aguardadas do evento. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)
Grupo carioca As Bee, uma das atrações mais aguardadas do evento. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)

Com o tema “Brasília sem LGBTfobia”, o projeto começou no sábado 23, com a primeira Feira Cultural LGBT de Brasília, na Esplanada, com show da cantora drag Gloria Groove.

Para o organizador, Maurício Martins, que é presidente da Associação JUDIH-LGBT, a Parada oferece oportunidade de abrir o diálogo não apenas da população LGBT, mas busca a diminuição dos crimes LGBTfóbicos. “A Parada de Santa Maria trabalha as temáticas LGBT em diferentes ambientes e com diversidade de público e atividades. O objetivo é que haja espaço para todas as pessoas LGBT e suas famílias”.

Muitos participantes foram acompanhados de familiares. A dona de casa Maria Aparecida foi com o sobrinho, Filipe Souza. Ela garante que todos em casa o acolhem e apoiam na luta pelo avanço dos direitos LGBT.

Os organizadores estimaram que houve a participação de cerca de 12 mil pessoas. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)
Os organizadores estimaram que houve a participação de cerca de 12 mil pessoas. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)

Para Aparecida, os preconceituosos devem se colocar no lugar das pessoas LGBT e de seus familiares para saber como isso os faz sofrer. O atendente de telemarketing Filipe agradece o apoio.

A servidora pública aposentada Sonia Martins é mãe de uma garota lésbica e virou militante da causa. Ela participa de uma associação chamada Mães pela Diversidade, presente em 14 estados e que busca dar apoio para as pessoas LGBT e suas famílias. Para ela, há dois motivos principais para a parada sempre ocorrer: “Primeiro, o LGBT tem a possibilidade de ser o que é sem ser discriminado por ninguém. Segundo, para falar das questões que afligem o movimento”.

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