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Daniela Vega: Atriz chilena é primeira transexual a ganhar e apresentar um Oscar

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Daniela Vega: Atriz chilena é primeira transexual a ganhar e apresentar um Oscar

Daniela Vega: Atriz chilena é primeira transexual a ganhar e apresentar um Oscar
Foto: Jordan Strauss/Invision/APDaniela Vega, protagonista do filme chileno ‘Uma mulher fantástica’, vencedor do prêmio de Melhor Filme Estrangeiro, chega ao Oscar 2018.

Daniela Vega, protagonista do longa chileno “Uma mulher fantástica”, ganhador do Oscar de filme estrangeiro, fez história neste domingo (4) ao se tornar a primeira mulher transexual a participar da cerimônia como apresentadora na história.

A atriz introduziu Sufjan Stevens, que apresentou a canção “Mistery of Love”, indicada ao prêmio da categoria. A música faz parte da trilha de “Me chame pelo seu nome”, de Luca Guadagnino.

“Muito obrigado por este momento”, agradeceu ela.

O filme de Sebastián Lelio, foi o primeiro filme estrelado por uma pessoa transexual a levar o Oscar.

Daniela Vega interpreta Marina, uma jovem de luto e vítima dos preconceitos da conservadora sociedade chilena em “Uma mulher fantástica”, indicado ao Oscar de filme em língua estrangeira. O longa é coprodução Chile, Alemanha, Espanha e Estados Unidos.

Além de cantora, Daniela, de 28 anos também é cantora lírica. A música e o teatro eram seus trabalhos principais antes de ela ser chamada para sua estreia como protagonista no cinema em “Uma mulher fantástica”

“Marina e eu compartilhamos que somos ‘trans’, que gostamos de cantar ópera e dos homens bonitos, nada mais”, disse Vega em uma entrevista à agência AFP. “Ela é muito mais elegante que eu, tem mais paciência, é uma mulher muito mais pacífica, eu sou mais explosiva, mais latina.”

Outros filmes sobre ou com pessoas trans venceram:

  • “Traídos pelo desejo” (1992), na categoria roteiro
  • “Meninos não choram” (1998) rendeu a estatueta de melhor atriz a Hilary Swank
  • “Clube de Compras Dallas”, em três categorias, incluindo ator coadjuvante para Jared Leto
  • “A garota dinamarquesa” (2015) rendeu o Oscar de coadjuvante para Alicia Vikander

Mas todas estas produções foram protagonizadas por intérpretes cisgênero (pessoas cuja identidade de gênero e sexo biológico coincidem), e não por pessoas transexuais ou travestis.

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