Economia

Após declaração homofóbica, presidente da Barilla pede desculpas

Por ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Foto: Getty Images

Guido Barilla, presidente da fabricante de massas Barilla.

Guido Barilla, o presidente da fabricante de massas Barilla, disse que nunca contrataria um ou uma lésbica, gay, bissexual, travesti ou transexual para fazer propaganda de sua marca. A declaração foi feita durante entrevista ao programa de radio italiano La Zanzara na noite da última quarta-feira (25/09). “Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual… se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer”.

Segundo o executivo, o conceito de família é sagrado para a marca e é um dos valores da companhia. “Eu não respeito a adoção [de crianças] por famílias homossexuais porque as crianças não podem escolher”, disse.

A declaração de Barilla causou polêmica nas redes e depois de muito barulho, o executivo voltou atrás e se desculpou pela declaração. “Com referência às minhas declarações ontem à imprensa, peço desculpas se minhas palavras ofenderam algumas pessoas. Gostaria de esclarecer que tenho o mais profundo respeito por todas as pessoas, sem distinção de qualquer espécie. Eu tenho o maior respeito por homossexuais e pela liberdade de expressão. Eu também disse, e repito, que tenho respeito por casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Em suas propagandas, a Barilla sempre escolhe uma família para representá-la, porque considera este o símbolo da hospitalidade e do amor para todos”.

Após a fala de Barilla, ativistas italianos estão convocando um boicote às 20 marcas da empresa.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo